sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Irmão de Dias Toffoli é um dos acusados por desvio de R$ 57 mi

Irmão de Dias Toffoli é um dos acusados por desvio de R$ 57 mi

Por: Valdivan Alves - Em 28/11/14

JOSÉ TICIANO DIAS TOFFOLI (PT), IRMÃO MAIS VELHO DO MINISTRO DO 

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) E PRESIDENTE DO TRIBUNAL 

SUPERIOR ELEITORAL (TSE), JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI.

Imagem: (Câmara Municipal de Marília/Divulgação)O Ministério Público Federal denunciou nesta
quinta-feira (27) cinco pessoas acusadas de
desviar 57 milhões de reais de recursos
repassados pela União a áreas de educação
e saúde no município de Marília, no interior de
São Paulo. Entre os denunciados, está o
ex-prefeito da cidade José Ticiano Dias
Toffoli (PT), irmão mais velho do ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) e
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli.

Segundo a procuradoria, o irmão do ministro movimentou irregularmente 28,8 milhões reais
nos dez meses em que ficou à frente da prefeitura, entre 2011 e 2012. Ele era vice do prefeito
Mário Bulgareli (PDT), também denunciado na ação, e que renunciou ao cargo após ter o seu
nome envolvido em um escândalo de desvio de verbas da merenda escolar.  Em depoimento,
José Ticiano Dias Toffoli admitiu o uso indevido do dinheiro, afirmando que quando tomou posse
 como prefeito havia déficit de cerca de 8 milhões de reais no caixa do município. Segundo o MP, 
a dívida foi a explicação dada por Toffoli para dar continuidade às irregularidades praticadas pelo
seu antecessor — Bulgareli teria desviado 28,2 milhões de reais.

Além dos prefeitos, foram denunciados os ex-secretários da Fazenda da cidade Nelson Virgílio
Grancieri, Adélson Lélis da Silva e Gabriel Silva Ribeiro, que foram apontados como os
operadores do esquema. O delito consistia em desviar dinheiro endereçado ao Fundo Municipal
de Saúde e atividades escolares para pagar a folha de pagamento dos funcionários da prefeitura
e outros gastos da máquina pública.

Autor da denúncia, o procurador da República Jefferson Aparecido Dias pediu na ação a
condenação dos cinco acusados por crime de responsabilidade, que prevê pena de três meses
a três anos de prisão para os gestores que usam indevidamente a verba pública. O procurador
também requisitou que a Justiça os obrigue um total de 33,2 milhões de reais, referente ao
montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.

Fonte: Veja/Verdade Gospel.

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