sexta-feira, 1 de maio de 2015

A Polícia Federal interceptou mensagens que mostram proximidade entre empreiteiro da Lava Jato e o ministro do STF Dias Toffoli.

30/04/2015
 às 23:29 \ BrasilCultura

E agora, Toffoli?

A Polícia Federal interceptou mensagens que mostram proximidade entre empreiteiro da Lava Jato e o ministro do STF Dias Toffoli.
A informação está na chamada de capa da VEJA deste fim de semana.
Minha pré-conclusão: todo petista que salva a pele de comparsas do PT está sempre salvando a própria pele também.
Apesar da soltura dos 9 empreiteiros pelo STF de Toffoli, a reportagem principal da revista traz a visão além do alcance do juiz Sergio Moro para não deixar o leitor cair em desesperança em relação à prisão dos corruptos.
Ainda é tempo de cantar: “Tu vens, tu vens / Eu já escuto os teus sinais…”

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/04/30/e-agora-toffoli/

01/05/2015
 às 12:57 \ BrasilCultura

Um whisky para Dias Toffoli: mensagens revelam sua proximidade com Léo Pinheiro, solto pelo STF com voto favorável do ministro

alx_montagem_originalDias Toffoli e Léo Pinheiro são próximos desde 2012.
É o que indicam as mensagens interceptadas pela Polícia Federal e reveladas por VEJA.
Naquele ano, um funcionário da OAS lembra ao presidente da empresa agora solto pelo STF com voto favorável do ministro:
“Aniversário do Toffoli dia 15. Gosta de um bom whisky, segundo o amigo dele.”
Pinheiro pede ao secretário que o lembre do “presente de Toffoli”.
Em agosto de 2013, Léo Pinheiro fala de reunião com Toffoli em Brasília sobre o “assunto dos aviões”. A PF assinala em relatório que ainda não conseguiu coletar maiores informações a esse respeito.
Na mesma data, Pinheiro indaga a um executivo da OAS sobre uma mensagem a respeito de Toffoli: “Vou precisar do material para AGU”.
Antes de se tornar ministro do Supremo, Toffoli foi advogado do PT e chefiou a AGU, a Advocacia-Geral da União, onde deixou valiosos contatos.
Perguntado, Toffoli limitou-se a dizer que conhece Léo Pinheiro, mas não tem relação de intimidade e “não se recorda de ter recebido presente institucional dele ou da empresa OAS”.
Toffoli é malandro. Eu perguntaria se ele se recorda de ter recebido presente PESSOAL. Mas vamos em frente.
O ministro não respondeu se o empreiteiro costumava ser convidado para suas festas.
Repito: Toffoli é malandro.
Em 13 de novembro de 2014, sem saber que seria preso pela PF horas depois, Pinheiro trocou mensagens com um amigo, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Estou indo para a África na segunda. Você vai ao aniversário do ministro Toffoli no domingo?”
Benedito respondeu que ainda não sabia se compareceria à festa. O ministro do STJ marcou um encontro com Pinheiro para o Rio de Janeiro e outro para São Paulo, mas a prisão impediu o presidente da OAS de comparecer.
Embora Toffoli seja sempre citado com intimidade por Léo Pinheiro, o homem acusado de desviar bilhões de reais da Petrobras e subornar dezenas de políticos, a PF não flagrou nenhuma conversa ou mensagem trocada diretamente com o ministro do STF. O mesmo cuidado não ocorria na relação escabrosamente promíscua do empreiteiro com Benedito, que merecerá um post à parte.
A conclusão de VEJA é que, se no curso das análises das mensagens pela PF ficar evidente que Léo Pinheiro tem com Toffoli a mesma comunhão de interesses, será o fim.
A minha conclusão é que já é vergonhoso um ministro do STF com histórico petista julgar (e mandar soltar) alguém que ele conhece, que lhe oferece whisky a fim de obter vantagens empresariais ou políticas, e que ameaça entregar a cúpula do PT.
Será um tantinho mais difícil pegar Toffoli que Benedito.
Além do gosto em comum pela bebida, ele é quase tão malandro quanto o eterno chefe Lula.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/05/01/um-whisky-para-dias-toffoli-mensagens-revelam-sua-proximidade-com-leo-pinheiro-solto-pelo-stf-com-voto-favoravel-do-ministro/

Ex-presidente da OAS Léo Pinheiro trocava mensagens com ministro do "STJdoB" e falava em presente de aniversário para Dias Toffoli, do STF

Toffoli e Benedito devem explicações à nação, cobra oposição



PF descobriu que ex-presidente da OAS Léo Pinheiro trocava mensagens com ministro do STJ e falava em presente de aniversário para Dias Toffoli, do STF


José Antonio Dias Toffoli durante julgamento do mensalão, em 13/09/2012
José Antonio Dias Toffoli: relações com empreiteiro(Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
Parlamentares de oposição cobraram nesta sexta-feira esclarecimentos dos ministros José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sobre a relação mantida com o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que passou quase seis meses preso por envolvimento no escândalo do petrolão.
Como mostra reportagem de VEJA desta semana, Gonçalves e o empreiteiro foram flagrados pela Polícia Federal trocando uma série de mensagens telefônicas. Em uma delas, um dia após a reeleição de Dilma Rousseff, o ministro Benedito escreve a Léo Pinheiro: "Meu amigo parabéns o ano 2015 começou ontem. Agora preciso da sua ajuda valiosa para meu projeto'. Para os investigadores, o projeto a que ele se refere é a nomeação para o STF. Pinheiro responde: 'Todo empenho e dedicação ao tema". O ministro do STJ era cotado para assumir a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal e direcionou o pedido a um conhecido amigo íntimo do ex-presidente. Lula fez campanha por Gonçalves.
"Tanto Toffoli quanto Benedito devem explicações à nação. Eles têm de explicar ao país essa relação, que coloca em suspeição os julgamentos nas cortes", avalia o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). "As instituições passam a ser suspeitas por causa dessas figuras. Essa relação incestuosa entre os poderes da República se acentuou claramente com Lula e o PT no governo. Eles nomeiam amigos para interferir na própria vida e na independência dos poderes", acrescentou Bueno.
Na avaliação do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), ministros não podem confundir as relações mantidas com empresários e o meio político. "Essas relações devem e têm de ser evitadas para impedir que haja algum tipo de suspeição e a quebra de princípios elementares, que é o da independência entre os poderes e o da isenção nos julgamentos. Em benefício do próprio ministro e em proteção ao sistema Judiciário, essas relações têm de ser transparentes", disse. Para o deputado pernambucano, está "claro o propósito do PT de aumentar e ampliar suas forças no STF" para tentar "impedir a punição dos culpados no petrolão".
Ainda sobre a relação entre o empreiteiro e os juízes, o deputado pelo PSDB mineiro Marcus Pestana afirmou que "o melhor detergente para a corrupção é a luz do dia". "Em uma democracia, a transparência tem de ser total. Não é possível as pessoas confundirem espaços públicos, privados e partidários", disse. "Ainda bem que o nosso sistema judiciário, composto pela Polícia Federal, o Ministério Público e o poder Judiciário, estão ativos e preservando o interesse público. Que essas relações incestuosas e não-republicanas entre agentes políticos de interesses privados sejam extirpadas da história das instituições brasileiras", afirmou Pestana.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/toffoli-e-benedito-devem-explicacoes-a-nacao-cobra-oposicao

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Irmão de Dias Toffoli é um dos acusados por desvio de R$ 57 mi

Irmão de Dias Toffoli é um dos acusados por desvio de R$ 57 mi

Por: Valdivan Alves - Em 28/11/14

JOSÉ TICIANO DIAS TOFFOLI (PT), IRMÃO MAIS VELHO DO MINISTRO DO 

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) E PRESIDENTE DO TRIBUNAL 

SUPERIOR ELEITORAL (TSE), JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI.

Imagem: (Câmara Municipal de Marília/Divulgação)O Ministério Público Federal denunciou nesta
quinta-feira (27) cinco pessoas acusadas de
desviar 57 milhões de reais de recursos
repassados pela União a áreas de educação
e saúde no município de Marília, no interior de
São Paulo. Entre os denunciados, está o
ex-prefeito da cidade José Ticiano Dias
Toffoli (PT), irmão mais velho do ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) e
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli.

Segundo a procuradoria, o irmão do ministro movimentou irregularmente 28,8 milhões reais
nos dez meses em que ficou à frente da prefeitura, entre 2011 e 2012. Ele era vice do prefeito
Mário Bulgareli (PDT), também denunciado na ação, e que renunciou ao cargo após ter o seu
nome envolvido em um escândalo de desvio de verbas da merenda escolar.  Em depoimento,
José Ticiano Dias Toffoli admitiu o uso indevido do dinheiro, afirmando que quando tomou posse
 como prefeito havia déficit de cerca de 8 milhões de reais no caixa do município. Segundo o MP, 
a dívida foi a explicação dada por Toffoli para dar continuidade às irregularidades praticadas pelo
seu antecessor — Bulgareli teria desviado 28,2 milhões de reais.

Além dos prefeitos, foram denunciados os ex-secretários da Fazenda da cidade Nelson Virgílio
Grancieri, Adélson Lélis da Silva e Gabriel Silva Ribeiro, que foram apontados como os
operadores do esquema. O delito consistia em desviar dinheiro endereçado ao Fundo Municipal
de Saúde e atividades escolares para pagar a folha de pagamento dos funcionários da prefeitura
e outros gastos da máquina pública.

Autor da denúncia, o procurador da República Jefferson Aparecido Dias pediu na ação a
condenação dos cinco acusados por crime de responsabilidade, que prevê pena de três meses
a três anos de prisão para os gestores que usam indevidamente a verba pública. O procurador
também requisitou que a Justiça os obrigue um total de 33,2 milhões de reais, referente ao
montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.

Fonte: Veja/Verdade Gospel.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MULHER DO MINISTRO DO STF DIAS TOFFOLI É DENUNCIADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR ENVOLVIMENTO EM FALCATRUA EM BRASÍLIA

MULHER DO MINISTRO DO STF DIAS TOFFOLI É DENUNCIADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR ENVOLVIMENTO EM FALCATRUA EM BRASÍLIA



Esta matéria veiculada pelo blog do Coronel em post desta terça-feira foi publicada no site da revista Época, da Rede Globo. Pouco depois, segundo relata o Coronel, o site de Época retirou a matéria. 
O fato só comprova a submissão da Rede Globo aos interesses de Lula e seus sequazes. Isso não é um caso de censura ou autocensura. Isso é um fato escandaloso protagonizado pelos Marinho, os herdeiros de Roberto Marinho o fundador da Globo. Eu, como centenas de milhares de brasileiros, há muito tempo deixei de ver televisão e os demais veículos da Rede Globo. 
E agora o site do jornal O Globo cobra pelo acesso. De minha parte não pago nem um centavo para acessar um veiculo de comunicação cúmplice e apoiador do PT, um partido que defende a censura à imprensa e que pretende transformar o Brasil numa republiqueta comunista bolivariana.
Leiam a matéria que foi censurada pela própria revista Época, da Globo, que a publicou no seu site e, horas depois, retirou do ar. É um troço vergonhoso. Leiam:
A advogada Roberta Rangel, mulher do ministro Dias Toffoli
O Ministério Público do Distrito Federal denunciou à Justiça a advogada Roberta Rangel, o deputado distrital Alírio Neto, do PEN, o advogado Ibaneis Rocha Júnior, presidente da OAB-DF, e outras três pessoas pelo pagamento irregular de indenizações a funcionários da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Eles são acusados de facilitar a liberação do dinheiro de “forma notoriamente equivocada”, afirmam os promotores. 
O Ministério Público cobra a devolução de R$ 25 milhões aos cofres públicos, em ação protocolada na 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal na semana passada. Procuradora da Câmara Legislativa, Roberta Rangel casou-se recentemente com o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de quem fora sócia numa banca.
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Após 1994, funcionários, ex-funcionários e pensionistas da Câmara Legislativas entraram com ações judiciais para contestar a forma como seus salários foram convertidos na implantação do Plano Real. As ações do “caso dos 11,98%” alegam que a data usada para a converter os vencimentos do funcionalismo público resultou em prejuízo para os servidores. Até o início de 2008, a Câmara indenizava somente quem conquistasse esse direito na Justiça. 
Durante a presidência do deputado Alírio Neto, a Câmara do DF cortava gastos para se enquadrar nos padrões impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A insatisfação entre os funcionários era grande por causa dos cortes. Para contornar o clima ruim, prevaleceu a política: Alírio Neto contrariou a lógica econômica e pediu a assessores jurídicos um estudo para fazer novos gastos.
A tarefa coube a Roberta Rangel, então procuradora da Câmara. Ela fez um parecer que permitiu o pagamento a todos servidores, não apenas aqueles que ganhassem o direito na Justiça. O Ministério Público afirma que o parecer de Roberta desconsiderou a argumentação jurídica adotada por procuradores anteriores, segundo a qual não era possível indenizar todos os servidores. Até servidores que sequer trabalhavam na Casa na época do Plano Real receberam parte da indenização. 
De acordo com a acusação, a solução administrativa foi feita de forma atropelada. “Curioso é conceber como tantos percalços jurídicos foram ultrapassados num ‘passe de mágica’, não apenas pela completa falta de explicação de como tudo foi realizado, mas também pela agilidade como foi feito”, afirmam os promotores. As autoridades afirmam que até mesmo o prazo de prescrição da dívida – que reduziria o valor bancado pelos contribuintes - foi desconsiderada na decisão.
Roberta Rangel afirma que não houve pagamento irregular. "O parecer, opinativo, foi pela possibilidade de a Casa deliberar o assunto por resolução", disse. "Este parecer foi submetido à deliberação superior." Em última instância, foi o superior de Roberta, o deputado Alírio, que encomendou o trabalho a ela, de olho nesse resultado. Em valores atualizados, o MP pede que os acusados sejam condenados a devolver R$ 25 milhões, dinheiro liberado aos servidores em cinco parcelas em 2008. Parte dessa quantia, R$ 3 milhões, deve ser ressarcida pelo advogado Ibaneis Rocha Júnior, pelos honorários que recebeu. 
Na ocasião, ele defendia os interesses da associação dos servidores, que formulou pedido para que a saída “administrativa” fosse construída por Alírio. Hoje, Rocha Júnior é presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF). Procurado por ÉPOCA, ele não quis se manifestar sobre o assunto.
O deputado Alírio nega qualquer irregularidade no pagamento dos valores. Afirma ter elaborado uma solução administrativa no caso, para conter a insatisfação dos servidores na ocasião. “A Câmara foi sendo enquadrada (na LRF), e benefícios foram tirados dos servidores”, afirma. “A associação (de servidores) entrou com esse pedido. A única alternativa que encontramos para compensar a dificuldade dos servidores foi buscar essa solução.” 
Segundo Alírio, houve precedentes à decisão da Câmara Legislativa, caso do Tribunal de Contas da União e o Superior Tribunal de Justiça. Ele afirma ainda que o Tribunal de Contas do DF não considerou irregular a decisão da Câmara. "O Ministério Público pode até tentar, mas eu ganho todas deles", afirmou (Época)



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

VÍDEO IMPERDÍVEL: Toffoli, o ex-advogado do PT que preside o TSE, se acha dono da democracia e quer tutelar o debate político. Vejam os absurdos que ele disse em sessão do tribunal

23/10/2014
 às 20:25 \ Política & Cia

VÍDEO IMPERDÍVEL: Toffoli, o ex-advogado do PT que preside o TSE, se acha dono da democracia e quer tutelar o debate político. Vejam os absurdos que ele disse em sessão do tribunal

(Foto: STF)
Ministro Dias Toffoli: autoritarismo ao propor mudanças no horário eleitoral (Foto: STF)
Um dos melhores jornalistas que conheço — André Petry, que já fez de tudo em VEJA e hoje é editor especial — foi a Brasília esta semana para reportagem sobre o Tribunal Superior Eleitoral e voltou bastante impressionado com o autoritarismo com que o jovem ex-advogado do PT e presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, encara o processo eleitoral e, nele, o papel do TSE.
Vocês não podem perder a reportagem que ele publica na edição de VEJA que vai às bancas e assinantes nesta sexta-feira, sob o ilustrativo título de “Excelentíssimo dono da democracia”, que mostra o quanto, se depender de Toffoli, a Justiça Eleitoral deve tutelar as eleições — com intervenções que não estão previstas nem na Constituição, nem na lei.
No subtítulo, VEJA registra: “Numa sessão inesquecível, o Tribunal Superior Eleitoral passa a zelar pela “qualidade do debate político”, como se candidatos e eleitores fossem uma cáfila de estúpidos”.
No texto, citando estudos internacionais, Petry lembra que “em país nenhum” um tribunal, ou um órgão qualquer do Judiciário, tem “o poder de disciplinar o que os candidatos podem ou não dizer, seja verdade ou mentira, seja crítica política ou acusação pessoal”.
Vejam o vídeo abaixo, cujos trechos foram editados pelos repórteres Pedro Costa e Tamara Fisch, de VEJA.com, a partir de uma filmagem da sessão do TSE:

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lewandowski e Dias Toffoli são zagueiros do petismo no STF; Barroso entrou para ser artilheiro

28/02/2014
 às 15:01

Lewandowski e Dias Toffoli são zagueiros do petismo no STF; Barroso entrou para ser artilheiro

Huuummm… Parece que tem gente com peninha das críticas que fiz a Roberto Barroso, o queridinho das milícias politicamente corretas — esses bandos de fascistoides que saem pelas redes sociais gritando “Cortem-lhe a cabeça!” tão logo desconfiam que os jornalistas A ou B não concordam com suas teses. Se você não tiver a mesma paixão que eles têm pela dilaceração de fetos, por exemplo, logo o chamam de “fascista”. Se você não declarar que é preciso combater a “heteronormatividade”, então você é homofóbico. E vai por aí. Não dou pelota para o coro de “Rainhas de Copa”. Podem berrar sua histeria por aí.
Critiquei duramente Barroso em vários posts e também na minha coluna na Folha de hoje. E tenho mais alguns posts reservados a ele.
Aí um deles tira nervosamente as patinhas dianteiras do chão para me impressionar: “Você é jurista? Vai dar aula a um professor? O que você sabe sobre direito alternativo?”. Não sou jurista, não dou aula a ninguém, nem sei o bastante etc. O ponto é outro. O direito é importante demais para ser matéria que só interesse a advogados ou ministros do Supremo.
De resto, não é preciso ser grande especialista para perceber certas bobagens. Se meu médico recomendar que eu dê três pulinhos para curar, sei lá, hiperacidez, terei a certeza de que ele está maluco. Não obedecerei a orientação, mesmo sem ter cursado medicina, e vou procurar outro doutor. Ocorre que eu posso trocar de médico se quiser, mas não de ministro do Supremo. É evidente que, se pudesse escolher, Barroso não estaria lá.
Que é que há? Preciso ter estudado direito para saber que, na fase dos embargos infringentes, ou os que condenaram reveem a sua posição ou não reveem? É preciso ter estudado direito para saber que não se reforma dosimetria nessa fase? É preciso ter estudado direito para saber que aquelas contas sobre percentagens de agravamento de uma pena na comparação com outra são malabarismo e truque?
O ministro não sabia que estava fazendo uma batatada? Como idiota não é — ao contrário: é muito esperto —, acredito que soubesse. E digo isso até em seu benefício porque a alternativa é ainda pior. Ocorre que ele precisava daquele voto exótico para dizer o que pensa sobre o julgamento do mensalão e tentar desqualificar os seus pares.
No fim das contas, fez um repto em favor da impunidade, ainda que, nas considerações iniciais, tenha decidido posar de paladino da moral. E ele está só no começo. Com Barroso, começa a fase de petização mais profunda do tribunal, agora com ambições realmente teóricas. Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são apenas operadores gratos. São apenas os zagueiros, que ficam à espera do atacante adversário para dar carrinho, agarrar a camisa, aplicar um pescoção, chutar a bola pro mato; Teori Zavascki é um gandula que serve a qualquer time, sem paixão. Com Barroso, o petismo ambiciona a altitude de um saber jurídico. Ele entrou para ser atacante.
Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lwandowski-e-dias-toffoli-sao-zagueiros-do-petismo-no-stf-barroso-entrou-para-ser-artilheiro/